Número de crianças vítimas de afogamento cresce 800%, na PB

Criança precisa de supervisão para evitar fins desagradáveis. Qualquer fonte de água sem vigilância se torna um risco para as crianças. Mas as piscinas são locais mais propensos a afogamentos. Manter piscinas dentro de casa cercadas para impedir o livre acesso das crianças à água, o uso de boias nas crianças e manter por perto outros objetos de flutuação podem servir de ajuda para impedir que elas se afoguem, tanto no mar ou na piscina.

Os números do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, referência neste tipo de atendimento, apontam nove vítimas nos primeiros onze dias de fevereiro de 2025. No mesmo período de 2024, apenas uma criança deu entrada no hospital. De janeiro até o momento, já foram atendidas treze vítimas de afogamento em 2025, enquanto no mesmo período de 2024 foram nove vítimas.

“o afogamento é a principal causa de morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos”, afirma o diretor-geral do Hospital de Trauma, Laecio Bragante.

Meios de prevenir o afogamento de crianças

De acordo com o tenente Jean Nunes, do Corpo de Bombeiros, as medidas que podem ser tomadas para prevenir o afogamento de crianças dentro de casa é nunca deixá-las sem supervisão em ambientes de piscinas ou até mesmo nos quais baldes cheios de água estão ao alcance delas, que podem cair de cabeça no balde e acabar sufocando.

No entanto, ainda que estejam usando boias, não é indicado deixar as crianças sem supervisão, pois elas podem retirar as boias do corpo facilmente.

Em praias e parques aquáticos, o tenente aconselha prezar por colocar roupas de banho de cores chamativas nas crianças, para facilitar a identificação delas a longa distância e dificultar que os pais as percam de vista.

Primeiros socorros em afogamentos de crianças

De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros, o primeiro passo da manobra mais simples de reanimação em casos de afogamento é retirar a vítima do ambiente aquático, deitá-la sobre uma superfície firme e liberar as vias respiratórias da pessoa, abrindo sua boca e narinas para facilitar o retorno da respiração.

Caso ela não volte a respirar, o tenente recomenda a realização de uma respiração boca a boca. Primeiro é necessário fechar as narinas da criança usando o polegar e o dedo indicador e depois colocar a boca sobre a dela, soprando ar para promover ventilação.

Se ainda assim, não houver retorno dos sinais vitais da criança, é preciso realizar uma manobra de reanimação cardiopulmonar. Para as crianças, que possuem uma constituição mais frágil, o indicado é usar apenas o peso de uma mão, que deve ser pressionada na altura dos mamilos.

A pressão no peito da criança deve ser aplicada repetidamente, até que ela consiga recuperar a consciência ou que o serviço de urgência chegue até o local para continuar prestando socorro ou constatar o óbito.

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